tag:blogger.com,1999:blog-71216656931039824792024-02-19T13:34:34.505-08:00Histórias Gerais...O que geralmente nos escapa...Albino Dantashttp://www.blogger.com/profile/09418395551205766132noreply@blogger.comBlogger46125tag:blogger.com,1999:blog-7121665693103982479.post-6643589284918932102011-01-11T12:08:00.000-08:002011-01-11T12:08:05.966-08:00E viva a etiqueta!<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"><b>ETIQUETA</b> </span>ou ética menor tem uma <a href="http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/busca/busca.asp?palavra=A+Fabrica%E7%E3o+do+Rei&tipo_pesq=titulo&sid=212106126121230409503294181&k5=1A635534&uid=&limpa=0&parceiro=OEAAAJ&x=0&y=0">história interessante</a>. Credita-se sua invenção ao famoso rei Luis XIV (1643-1715), também conhecido pelo apelido de Rei Sol. Alguns se perguntam <i>pra que, meu Deus, pra que essa frescura toda?!</i> E, em certo ponto, concordo com a falta de utilidade. Mas, vamos por em perspectiva histórica para entender melhor.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://fotos.sapo.pt/ZjcyUVG16TsbqjQkEezI/340x255" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="146" src="http://fotos.sapo.pt/ZjcyUVG16TsbqjQkEezI/340x255" width="200" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">OS GREGOS, </span>padroeiros das atividades políticas, tinham um problema grande na mão: como fazer circular as notícias de forma rápida e ampla? A resposta não podia ser mais simples...a fofoca. Como não havia tablóides em circulação, a melhor maneira de fazer com que as informações certas chegassem a ouvidos incertos eram nas festas! Vinho, comida, preguiça, luxúria e conversas, muitas conversas. Os gregos deram ao mundo mais que a democracia. Deram o cenário de intrigas do qual a política vive...</div><div style="text-align: justify;"><a href="http://farm4.static.flickr.com/3141/2679248953_4b5914a4f0.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="http://farm4.static.flickr.com/3141/2679248953_4b5914a4f0.jpg" width="141" /></a><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">DURANTE </span>o apogeu do Estado Absolutista francês, algumas práticas antigas foram trazidas à baila mais uma vez. Os jantares requintados gregos exerciam função semelhante à descrita acima. Entretanto, devemos admitir isso, o universo com o qual nosso caro Luis XIV lidava era muito maior do que, por exemplo, o de Péricles em Atenas. Consideremos que, como nos afirmam historiadores especialistas no período, que em torno de 5% da população francesa era de nobres. Consideremos que, à época, a população francesa total não ultrapassava 40 milhões (estou sendo muito bondoso). São, pelos meus cálculos grosseiros, 200.000 nobres de vários tipos circulando este 'pequeno' Estado. Um pesadelo administrativo, na visão de Aristóteles. Como manter o controle e saber quem era freqüentador assíduo ou era simplesmente um <i>flâneur? </i>Uma boa maneira era criar regras elaboradas cujo conhecimento estava intrinsecamente ligado a vida na cotidiana na Corte. Ser cortesão significava - entre outras coisas - ter domínio sobre estas pequenas regras de convívio e comportamento, o nome pegou: etiqueta. </div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">SOU COMPLETAMENTE </span>a favor da criação de algo semelhante no trânsito. Precisamos parar para pensar em regras de comportamento, convivência e tolerância nas ruas. E é a isto que me dedicarei pelas próximas postagens. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"><span class="Apple-style-span" style="color: #999999;">"O grande segredo da educação consiste em orientar a vaidade para os objetivos certos." </span>(Adam Smith)</span></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>Albino Dantashttp://www.blogger.com/profile/09418395551205766132noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7121665693103982479.post-41882802182255298892010-12-25T08:05:00.000-08:002010-12-25T08:05:34.921-08:00Ho Ho Ho, Feliz Natal!<div style="text-align: justify;"><b style="font-size: xx-large;">MEUS DIGNÍSSIMOS </b>leitores! Antes de escrever algo, desejo a todos um Feliz Natal e um Ano Novo de fato novo. Gostaria de comentar com vocês os projetos que tenho em mente para 2011:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">1) Aderir à moda dos Video Log's. Não sei nem quando nem como fazer, mas tentarei. Prometo.</div><div style="text-align: justify;">2) Começar uma ONG. É, essa vai ser bem mais trabalhosa. O nome será <b>AÇÃO CIVIL PÚBLICA </b>e é exatamente isto: propostas de ações civis públicas contra determinados descasos que acontecem em Recife. Ainda estou matutando.</div><div style="text-align: justify;">3) A Ética da Vida no Trânsito. Achei a campanha do colégio Fazer Crescer maravilhosa: "E se, ao invés de buzinar, você disser Bom Dia?" Falta delicadeza ao volante. Falta muita. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">bom, vou lá! abraços e, acho, até 2011</div>Albino Dantashttp://www.blogger.com/profile/09418395551205766132noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7121665693103982479.post-78381526987475594072010-12-12T16:22:00.000-08:002010-12-12T16:22:37.125-08:00The Sword is WIKI than the Pen...<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">TROCADILHOS </span>a parte - e citando a famosa <span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">frase de Edward Bulwer-Lytton - a diplomacia sempre foi uma arma bastante poderosa. Persas, gregos, romanos, árabes, chineses...sempre contaram com a sagacidade e - porque não? - manemolência de seus representantes locais para obter vantagens quando a situação estava tensa. Desde que o homem aprendeu a falar e se comunicar com outras tribos também entendeu que saber a língua e conhecer os costumes locais é uma boa maneira e entrar e sair vivo de qualquer lugar.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">_________________________</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit; font-size: x-large;">RECENTEMENTE</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">, pra quem anda acompanhando, há uma polêmica pelo quase não-virtual mundo da internet. A instituição chamada <a href="http://wikileaks.ch/">WIKILEAKS</a> expôs ao mundo sem limites (para o bem e para o mal) da internet documentos de relevância considerável. Arquivos de Guerra, documentos da diplomacia estadounidense...basicamente como o mundo é visto pela potência bélica e também como este mesmo mundo se organiza para não ficar tão a mercê. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Este vai ser curto. Convido vocês a verem a página e tirarem suas conclusões.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="color: #999999; font-size: large;">" A DIPLOMACIA É UMA GUERRA POR OUTROS MEIOS"</span></div><div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Zou EnLai</span></div>Albino Dantashttp://www.blogger.com/profile/09418395551205766132noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7121665693103982479.post-22679104003857192252010-11-30T04:49:00.000-08:002010-11-30T04:49:56.067-08:00...Reforço de primeira...<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="http://www.youtube.com/watch?v=R9WTlP08LEg&feature=related"><img border="0" height="235" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHM0EkR2MihB_43kOfqAHtcJlhuhVsssX_mKtc62PZG7qijOLpKcDk2tEsvy4mME3eeK7QkmffgiEN-Mr_ESWT5Cj4spLnswgOgpq5frVcYHLzHVqCFcSRFVpfSHaAUHnOW07hw38W3H4/s320/farfarwest.jpg" width="320" /></a> <b style="font-size: xx-large;">RIO DE JANEIRO, </b>Novembro de 2010. Por conta das ações do Governo do Estado para a preparação de dois grandes eventos (Copa do Mundo de Futebol e Olimpíadas), conflitos armados dominaram o cenários nestas últimas duas semanas. O suspense do silêncio era constantemente interrompido por balas em suspenso. Em uma ação de confrontamento direto com os criminosos traficantes, os policiais e exército tomaram os principais pontos de captação e venda de drogas da cidade.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">_________________</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">É CLARO </span>que uma ação deste tamanho não pode ter uma versão uníssona. Além das mídias de massa, que noticiam as ações com um tom 'Parada Militar', existem aquelas que estão usando palavras, digamos, <a href="http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2007/06/387080.shtml">menos insípidas</a>. Em uma breve retrospectiva, podemos dizer que sempre há uma desproporcionalidade de forças estatais quando se trata de repressão. Por favor, não estou dizendo que não deva existir repressão - sim, deve - mas a repressão vinda do executivo deve ser a última forma. O legislativo e o judiciário brasileiros assistem, de longe, as ações que estão tomando por palco o Rio de Janeiro. Vou dar duas perguntinhas pra vocês que me preocupam bastante.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"></div><ol><li><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Qual a ação efetiva para que os locais 'pacificados' não se tornem pontos de tráfico após as ações policiais?</span></li>
<li><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Para onde os presos serão enviados?</span></li>
</ol><div>A resposta para a primeira pergunta seriam as <a href="http://www.jornalfloripa.com.br/brasil/ver_info_jornalfloripa.asp?NewsID=6570">UPP</a>s, Unidades de Polícia Pacificadora, cuja ação deveria aproximar a população dos policiais. Os romanos já faziam isso. Quando o exército 'romanizava' algum local, sempre deixava um destacamento militar e construía um fórum. As reações eram as mais diversas! Alguns acostumavam-se e obedeciam aos romanos; outros, como os vândalos, na primeira oportunidade atacavam justamente os símbolos dessa 'romanização' o que, evidentemente, gerava uma resposta rápida e violenta do Estado romano. Roma e o Estado Brasileiro têm o mesmo problema: jogar no executivo a responsabilidade de mediar todas a relações em áreas conquistadas. O resultado? Uma paz curta e tensa...</div><div><br />
</div><div><br />
</div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana; font-weight: normal;"><div id="a18bb" style="font-family: arial; font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"><span class="Apple-style-span" style="color: #666666;">"O vencedor é sempre amigo da paz. "</span></span></div><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"><span class="Apple-style-span" style="color: #666666;"><br />
</span></span><div id="a13nb" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"><span class="Apple-style-span" style="color: #666666;">(</span><a href="http://frases.netsaber.com.br/busca_up.php?l=&buscapor=Karl%20von%20Clausewitz" style="text-decoration: none;"><span class="Apple-style-span" style="color: black;">Karl von Clausewitz</span></a><span class="Apple-style-span" style="color: #666666;">)</span></span></div></span></b></span></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"><span class="Apple-style-span" style="color: #666666;"><br />
</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div>Albino Dantashttp://www.blogger.com/profile/09418395551205766132noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7121665693103982479.post-39580979059946423332010-11-12T18:13:00.001-08:002010-11-12T18:13:56.694-08:00hahaha!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2YrZQdeOgA1Cy3hkdiH0MJI__ZLWyBhrTpzy1FVcfsTwC8OIqx8TenZFO_xCDCYu6GkuK2DtoGnNmMzPoijcFx4iB-wJiH4h4TBx9kSQ0fS2xTzHDAQLQk1n4NhUtuUx5IyJCK78PVdA/s1600/will-enem-00-jb.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2YrZQdeOgA1Cy3hkdiH0MJI__ZLWyBhrTpzy1FVcfsTwC8OIqx8TenZFO_xCDCYu6GkuK2DtoGnNmMzPoijcFx4iB-wJiH4h4TBx9kSQ0fS2xTzHDAQLQk1n4NhUtuUx5IyJCK78PVdA/s320/will-enem-00-jb.jpg" width="112" /></a></div><br />
...só nos resta rir da situação...Albino Dantashttp://www.blogger.com/profile/09418395551205766132noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7121665693103982479.post-39682973696258702252010-11-08T18:25:00.000-08:002010-11-08T18:31:44.164-08:00...Mais uma vez, problemas no ENEM ou "O de sempre, por favor".<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large; font-weight: bold;">MEUS CAROS</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">, </span>a sensação do trivial é estranha. Digo isso porque sou um confesso e irremediável homem de hábitos. Sempre como as mesmas coisas, leio as mesmas coisas e escuto as mesmas coisas. Meu <i>lugar comum </i>é, na falta de palavra melhor, conforto cronológico de saber que se estou fazendo esta coisa neste momento, estou no horário certo. O cotidiano banaliza tanto certas ações que temos a dúvida de ter passado por ela ou não. "Será que almocei hoje?" É algo que já me passou inúmeras vezes pela cabeça. </div><div style="text-align: justify;"> Introduzi desta forma porque o tema o qual tratarei pode ser descrito como algo já esperado. O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), prova aplicada desde 1998 porém com efetiva e maciça participação desde o ano passado, conseguiu criar sua própria rotina. Não falo da rotina de estudos e preparação. Falo do erro. E erros aos montes. Como divulgado na imprensa e já amplamente conhecido daqueles que vivem nessa roda viva que é o vestibular, algumas <a href="http://extras.ig.com.br/correcaodeprovas/enem/arquivos/amarela_sabado.pdf">provas amarelas</a> do primeiro dia (Ciências Humanas e Suas tecnologias e Ciências da Natureza) vieram com pequenos defeitos - artesanais, de fato - como erro de encadernação ou repetição de questões. Houve, também, o embaralho na própria folha de gabarito. </div><div style="text-align: justify;"> Você que lê isto se pergunta: <i>não peguei a prova amarela, e eu com isso?</i> Bom, meu (minha) nobre, você terá que refazer a prova. Sim, refazê-la. De acordo com<a href="http://www.universia.com.br/preuniversitario/materia.jsp?materia=20700"> notícias</a> amplamente divulgadas, há uma recomendação para a anulação do concurso organizado pelo INEP. Motivo? Quebra do princípio da <a href="http://pt.shvoong.com/law-and-politics/constitutional-law/1618909-princ%C3%ADpio-da-isonomia/">isonomia</a>, isto é, da igualdade de condições entre os concorrentes. Caso seja refeita a prova somente para os amarelos, vejamos os problemas:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><ol><ol><li>Uma minoria (cerca de 20 mil inscritos) terá uma segunda chance de fazer a prova. O que põe os outros quase 4 milhões e meio de concorrentes em posição de desvantagem.</li>
<li>Caso a nota da segunda nota seja menor do que a primeira, como será feito? Será cancelado o teste inicial ou se levará em conta a menor nota? De novo, uma minoria terá a chance de optar pela nota em detrimento de uma expressiva maioria que ficará com seu resultado, qualquer que seja.</li>
</ol></ol><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Convenhamos, é muita dor de cabeça por conta de um concurso que desde antes da aplicação já mostrava <a href="http://educacao.uol.com.br/ultnot/2010/08/11/inep-afirma-que-cronograma-para-realizacao-do-enem-esta-sendo-cumprido.jhtm">problemas</a>. Sinceramente, antes como cidadão do que como profissional do ensino, percebo duas coisas: primeira, uma falta de clareza no tratamento das notícias. Segunda -e mais grave - por dois anos seguidos o órgão responsável pela avaliação se mostra curto (é, pequeno mesmo) para atender um concurso com tamanho porte. Fica a sensação de que a opinião "A idéia é boa mas a execução é ruim" passará a ser o lema da prova. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="color: #636163; font-family: Arial, Helvetica, SunSans-Regular, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">"Para que repetir os erros antigos quando há tantos erros novos a cometer."</span></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, SunSans-Regular, sans-serif; font-size: large;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 18px;">Bertrand Russel </span></span></div>Albino Dantashttp://www.blogger.com/profile/09418395551205766132noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7121665693103982479.post-78842496192464267562010-11-07T18:44:00.001-08:002010-11-07T18:44:55.823-08:00Digam todos um NÃO pra xenofobia<span class="Apple-style-span" style="font-size: xx-large;"><a href="http://xenofobianao.tumblr.com/">XENOFOBIA NÃO.</a></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: xx-large;"><br />
</span><br />
Porque não há mais o que dizer.Albino Dantashttp://www.blogger.com/profile/09418395551205766132noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7121665693103982479.post-34206941766588255072010-11-03T11:25:00.000-07:002010-11-07T19:12:58.741-08:00A impressionante habilidade humana...<div style="text-align: justify;"><b>Olá meus caros!</b></div><div style="text-align: justify;"><b><br />
</b></div><div style="text-align: justify;"><b> </b><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large; font-weight: bold;">VOCÊS </span><span class="Apple-style-span">viram </span>a mais recente presepada ocorrida no interior paulista? Não? Então, leiam <a href="http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/unesp+instaura+processo+para+investigar+rodeio+de+gordas/n1237812943592.html">isso</a>. Resumindo - embora eu acredite que a idéia fala por si só - há uma nova modalidade praticada por estudantes da UNESP: o Rodeio de Gordas. A atividade consiste em:</div><div style="text-align: justify;"></div><ol><li style="text-align: justify;">Escolher uma vítima </li>
<li style="text-align: justify;">Surpreendê-la agarrando-a por trás</li>
<li style="text-align: justify;">permanecer 'engatado' a ela o máximo possível.</li>
</ol><div><div style="text-align: justify;"> Bizarro, não? Te digo que é mas, infelizmente, não é incomum. Há, de fato, uma preocupação cada vez maior com a construção de uma Beleza insofismável, indiscutível e, lógico, adquirível. Este episódio só ressalta algo que muitos vêm se questionando: a banalização das relações humanas. Hannah Arendt, autora de <a href="http://www.rapid-pdf.com/saveas1.asp?PID=6f9d55b2-2430-4ede-bfd5-8098cb6be9f5&q=Hannah%20Arendt%20-%20The%20Human%20Condition">A Condição Humana</a> (infelizmente só achei em inglês, mas vale a pena) separa claramente a natureza humana da condição humana. Para ela, esta condição é uma imposição do homem ao homem para sua sobrevivência e, como tal, somos condicionados por duas instâncias:</div></div><div><ul><li style="text-align: justify;">Pelos nossos atos, pensamentos e ações (o que poderíamos chamar de 'aspectos internos')</li>
<li style="text-align: justify;">Pelo contexto histórico, familiar, religioso e de convivência (os 'aspectos externos')</li>
</ul><div style="text-align: justify;"> Quando fala sobre a relações de trabalho, Hannah diz algo que muito chama atenção: <span class="Apple-style-span" style="color: #555555; font-family: Arial; font-size: 13px; line-height: 19px;"> </span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 19px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">“Num mundo estritamente utilitário, todos os fins tendem a ser de curta duração e a transformar-se em meios para outros fins.”(Arendt, 167). Eu me peguei pensando: Será que algo que leva rapazes bem nascidos (sim, como os eupátridas gregos ou a eugenia nazista) a praticarem algo tão pouco humano não estaria ligado a isto? A objetivação das pessoas passa por isso que Arendt diz: uma eterna busca pela finalidade...e acho que minha resposta (não sei a de vocês mas seria muito bom saber) mora nessa sensação de tornar tudo finalidade para outras finalidades. "Trabalho muito para conseguir dinheiro...ter dinheiro para ter minha casa...ter minha casa para poder parar de pagar aluguel e poder investir em mais casas...ter mais casas para, quando puder, parar de trabalhar". </span></span></div></div><div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 19px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span></span></div></div><div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 19px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">"monto em gordinhas para que meus amigos me vejam como 'o cara'...meus amigos me vendo como o cara, as mulheres me verão assim também...se elas me virem assim, elas montarão em mim." - Se meu raciocínio estiver errado, me corrijam! </span></span></div></div><div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 19px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span></span></div></div><div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 19px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span></span></div></div><div style="text-align: center;"><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 19px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: normal;"><span class="Apple-style-span" style="color: #444444;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">"Para o sapo o ideal de beleza é a sapa."</span></span></span></span></span></div></div><div style="text-align: right;"><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 19px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: normal;"><span class="Apple-style-span" style="color: #444444;">François-Marie Arouet (Voltaire)</span></span></span></span></div></div>Albino Dantashttp://www.blogger.com/profile/09418395551205766132noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7121665693103982479.post-78013037778165457402010-10-17T12:18:00.000-07:002010-10-17T12:18:59.275-07:00Voltei!<div style="text-align: justify;"><b>Meus Digníssimos!</b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Antes de discutir sobre algumas coisas, queria convidá-los a visitar o blog dos trabalhos do 1 ano do colégio BJ deste ano. Já existem os link's para os blogs dos meninos. Então entrem e comentem! o endereço é <a href="http://www.trabalhosbj2010.blogspot.com/">www.trabalhosbj2010.blogspot.com</a> e já está funcionando.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">_____________________</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Fui assistir <a href="http://www.youtube.com/watch?v=gsZP9ZX3fsI">Tropa de Elite 2 - O Inimigo Agora é Outro</a>. A <a href="http://www.interrogacao.org/2010/10/critica-tropa-de-elite-2/">crítica</a> <s>não especializada</s> falou um bocado sobre este filme e houve um tom uníssono sobre a ousadia do diretor José Padilha em abordar a violência. Tive a sorte de ir com companhias (amigos e amigos de amigos) divertidas e bastante preocupadas com a narrativa expressa no filme. De fato, tecnicamente, a continuação é superior ao primeiro em vários aspectos. Desde a montagem às passagens de cena, da escolha musical à coordenação entre imagem - clima - sensação do espectador. A <i>poética</i> do filme funciona bem...</div><div style="text-align: justify;"> Enquanto eu assistia, uma coisa não saia da minha cabeça. Há alguns meses postei alguma coisa sobre a Cocagne, um país mitológico medieval e, na postagem, falei sobre as utopias e outras coisas que, vez por outra, surgem nessas linhas (não tortas mas mal escritas). Do além mar, das terras dos croissants, uma amiga deixou um gancho que vou usar agora:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> "A<span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Verdana, Arial, sans-serif; font-size: small; line-height: 18px;">s vezes a eleição das razões pelas quais se sofre é tb uma imagem criada pela sociedade."</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Será que nossa Cocagne é Tropa de Elite? Há (e isso é quase inegável) uma <b>catarse social</b> nos temas abordados. <a href="http://www.penademorte3131.com.br/">"Bandido Bom e Bandido Morto"</a> foi a bandeira de um dos candidatos às eleições de Recife e, seguindo o adágio, é o mesmo mote de Tropa de Elite. O interessante é que se as utopias são espelhos invertidos da sociedade, o que acontece quando a realidade já está invertida? Quando o corriqueiro é ouvir o que não se espera? "Fulano foi assaltado"..."Cicrano foi preso por dar golpes em cartões de crédito". Por mais <i>comum </i>que isto tenha se tornado, não é <i>normal</i>. Normal é aquilo que segue a norma ou a <i>regula</i> (como diriam os medievais) e a regra é a clara (como diria Arnaldo César Coelho <s>quando Galvão deixa ele falar</s>): somos judaico-cristãos ocidentais. Não matar e não roubar está no nosso DNA cultural. </div><div style="text-align: justify;"> O que quero dizer é que NÃO, TROPA DE ELITE NÃO É NOSSA UTOPIA. Não é concluída, mas é o processo pelo qual se chegaria a tal utopia. O avesso do avesso. Se não temos um projeto utópico, se foi jogado ao reino do impossível e do fantástico, estamos elaborando um mecanismo perigoso para chegar lá.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b>Armas e ações extremas levam a medidas extremas...</b></div><div style="text-align: justify;"><b><br />
</b></div><div style="text-align: justify;">Pra quem interessar posse, dá uma lida em <a href="http://pribi.com.br/e-books/40284881-fbe0c375-00fb-e0c379f9-01e6">Henry David Thoreau</a>. Tá em e-book e é de graça! Aproveitei o 'livre conhecimento'!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Verdana, Arial, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; line-height: 18px;"><br />
</span></span></div>Albino Dantashttp://www.blogger.com/profile/09418395551205766132noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7121665693103982479.post-10566781569310971572010-07-08T13:32:00.000-07:002010-07-08T13:43:51.410-07:00Comentário às questões 3 e 4<div style="text-align: justify;"><b>Questão 3: D</b></div><div style="text-align: justify;"><b><br /></b></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>A História de Roma é uma das mais ricas do ponto de vista documental. Por seu enorme aparelho burocrático, sempre houve o meticuloso cuidado em descrever todas as ações estatais, bem como as mudanças da política. Seja nas gestas oficiais ou na interpretação de historiadores, há relatos ambundantes. </div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Um dos momentos de virada mais importantes da história romana é, de fato, a guinada de uma monarquia dominada pelos etruscos para uma república. Tal virada acontece em <b>509 a.C, </b>quando o soberano Tarquínio é deposto pelos patrícios romanos, criando a famosa <i>res publicae </i>(coisa de todos) romana.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Questão 4: D</b></div><div style="text-align: justify;"><b><br /></b></div><div style="text-align: justify;"><b><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>"<span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Roma é Eterna", frase de Vespasiano, não poderia ser mais verdadeira. Boa parte das instituições ocidentais dependem diretamente ou indiretamente de seu passado românico. Desde cedo, durante a fase republicana, havia uma preocupação em definir os limites da vida pública e privada; o juris civile servia para controlar isto. Portanto, NÃO é uma instituição exclusiva do império, muito embora várias modificações tenham sido feitas.</span></b></div>Albino Dantashttp://www.blogger.com/profile/09418395551205766132noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7121665693103982479.post-17930886900089569862010-07-06T20:27:00.000-07:002010-07-06T20:55:39.984-07:00Como prometido, 1 e 2 questão<div style="text-align: justify;"><b>1 questão: A</b></div><div style="text-align: justify;"><b><br /></b></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">A criação da Liga de Delos (Atenas) e da Liga do Peloponeso (Esparta) vinha da necessidade percebida pelos gregos de defender o território contra possíveis invasores. Entretanto, por suas características econômicas serem bem distintas - Esparta basicamente ligada ao setor primário e Atenas, ao comércio - o uso político desta força militar variou drasticamente.</span></div><div style="text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">ATENAS</span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">, percebendo que o poder naval criado pelo sistema das </span><i><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">naukrariai </span></i><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">(dívida anual de 1 barco por parte da cidade, equivalendo a uma esquadra de 10 barcos/ano) poderia favorecer uma vantagem comercial, decide por fazer valer à força suas práticas comerciais. Neste momento, percebemos uma HEGEMONIA (controle da maioria do comércio) ateniense no mar Egeu, principal rota de acesso do mundo antigo de produtos orientais. </span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>2 Questão: D</b></div><div style="text-align: justify;"><b><br /></b></div><div style="text-align: justify;"><b><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></b><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px; line-height: 19px; "><i><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Αλέξανδρος ο Μέγας </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">ou Alexandre o Grande</span> <span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">é uma das figuras históricas mais celebradas do período antigo. A sagacidade - característica marcante - é uma das armas políticas mais contundentes e eficientes deste macedônico. Seu maior desafio, sem dúvida, foi dar forma ao seu ideal helênico (helenós, em grego, significa 'dominação') do mundo conhecido. Parecia, de fato, juntar água e óleo. Os gregos têm um longo e doloroso contato com o mundo externo, ao qual desde cedo passou a chamar de barbarós (aqueles que balbuciam como bebês). Os bárbaros, por sua vez, tentaram sem êxito notáveis invadir ou se misturar à cultura grega. </span></span></span></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px; line-height: 19px; "><i><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>TALVEZ, uma de suas maiores façanhas tenha sido representada no templo de Karnak. Em um baixo-relevo, ele aparece fazendo oferendas a Amon, usando todas as peças de vestimenta de um faraó; isto leva-nos a crer na sua "faraonização" como parte do processo de mescla das culturas. </span></span></span></i></span></div>Albino Dantashttp://www.blogger.com/profile/09418395551205766132noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7121665693103982479.post-78725272406422151642010-06-29T15:27:00.000-07:002010-06-29T15:28:18.749-07:00Simulado Amplo, Geral e Irrestrito! (só para maiores do Pré-Vestibular)<p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Questão 1 - A Confederação de Delos, organizada após a vitória dos gregos sobre os persas, teve como conseqüência: </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) A<span style="mso-spacerun:yes"> </span>a supremacia de Atenas sobre as cidades helênicas; </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) B uma duradoura aliança comercial entre os gregos e persas no Mediterrâneo; </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) C a hegemonia de Esparta, estendendo seu poder político sobre toda a Grécia; </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) D a aliança de Esparta e Atenas por motivos estratégicos; </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) E a fortificação de Esparta como principal região estratégica sobre a Grécia. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Questão 2<span style="mso-spacerun:yes"> </span>- Depois de conquistar o Oriente, Alexandre incorporou os vencidos ao seu exército, promoveu casamentos entre gregos e persas e </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">adotou cerimônias políticas orientais com o fim de: </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) A empreender a conquista da África; </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) B agradar aos chineses conquistados; </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) C consolidar seu domínio com as cidades gregas conquistadas; </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) D criar um império de caráter universal integrando gregos e bárbaros; </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) E deter a expansão romana no Oriente. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Questão 3 - A monarquia romana terminou quando: </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) A os bárbaros invadiram Roma, em 476; </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) B o Senado atribuiu a Otávio o título de imperador; </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) C -Teodósio dividiu o império entre seus dois filhos, em 395 d.C.; </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) D -Tarquínio o Soberbo foi deposto pelos patrícios; </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) E Ocorreu a oficialização do cristianismo, pelo Edito de Tessalônica. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Questão 4 - Sobre o Direito Romano, NÃO podemos afirmar que: </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) A foi o mais importante legado cultural de Roma; </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) B estabeleceu o conceito de jurisprudência; </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) C a lei de Roma e de seus cidadãos estava incluída no “Jus Civile”; </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) D o “Jus Civile” somente foi estabelecido durante o Império; </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) E dividia o Direito em três grandes ramos. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Questão 5 - As Câmaras Municipais foram instituições fundamentais em todos os lugares onde houve a presença do Império ultramarino lusitano. Na América portuguesa não foi diferente, pois nas principais aglomerações urbanas elas exerciam um papel político essencial. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Considere as seguintes afirmações, referentes à caracterização dessas instituições: </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">I. Eram os canais de expressão política das elites locais, dos homens bons residentes nas diferentes vilas coloniais.<span style="mso-spacerun:yes"> </span>Através da ocupação dos cargos na Câmara, essas elites expressavam suas demandas junto aos poderes centrais, como<span style="mso-spacerun:yes"> </span>os governadores e a própria Coroa. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">II. Eram órgãos legislativos dedicados à aplicação das Ordenações Filipinas, sendo a eleição para os cargos camarários feita pelo voto direto e democrático do conjunto da população. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">III. Eram corpos deliberativos para os quais podia ser elegível a maior parte da população, excetuando-se somente os escravos africanos e os indígenas. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Quais estão corretas? </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) A Apenas I </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) B Apenas III </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) C Apenas I e II </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) D Apenas I e III </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) E Apenas II e III </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Questão 6 - A aventura da colonização empreendida pela Coroa de Portugal, nas terras da América, entre os séculos XVI e XVIII, expressou-se na constituição de diversas regiões coloniais. Sobre essas regiões coloniais, estão corretas as seguintes afirmativas, com exceção de: </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) A -No vale do Rio Amazonas, a partir do século XVII, ordens missionárias exploraram as “drogas do sertão”, utilizando o trabalho de indígenas locais. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) B -No vale do Rio São Francisco, a partir do final do século XVI, ocorreu a expansão de fazendas de criação de gado, voltadas para o abastecimento dos engenhos de açúcar do litoral. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) C -Na Capitania de São Vicente, em especial por iniciativa dos habitantes da vila de São Paulo, organizaram-se expedições bandeirantes que, no decorrer do século XVII, abasteceram propriedades locais com a mão-de-obra escrava dos índios apresentados. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) D -Nas Minas, durante o século XVIII, a extração do ouro e de diamantes, empreendida por aventureiros e homens livres e pobres, propiciou o surgimento de cidades, onde o enriquecimento fácil estimulava a mobilidade social. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) E No litoral de Pernambuco, durante a segunda metade do século XVI, a lavoura de cana e a produção de açúcar expandiram-se rapidamente, o que foi acompanhado pela gradual substituição do uso da mão-de-obra escrava do nativo americano pelo negro africano. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Questão 7 - Entre as características da nova ordem política brasileira implantada com o Estado Novo estava: </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) A -a formação de um governo democrático que fizesse frente à escalada da Ação Integralista Brasileira; </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) B -a mobilização política do campesinato, para fortalecer as bases de apoio das oligarquias tradicionais; </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) C -a participação do Estado na economia, para assegurar a industrialização no contexto internacional, caracterizado pela ascensão de regimes fortes; </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) D -a formação de uma aliança da esquerda com os liberais, numa frente única nacionalista; </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) E -a retirada do apoio brasileiro aos sistemas de acordos interamericanos. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Questão 8 - Durante o Estado Novo, entre 1937 e 1945, o Brasil progrediu consideravelmente. Sobre o modelo político desses anos e fatos destacados, assinale a única alternativa INCORRETA: </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) A Para divulgar as realizações governamentais foi criado o DIP – Departamento de Imprensa e Propaganda. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) B -Visando a dar a seu modelo político uma fachada democrática, Vargas permitiu o funcionamento do Poder Legislativo, desde que este fosse submisso à sua vontade. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) C -O Estado Novo era corporativista e assim não permitia greves, não deveria existir a luta de classes. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) D -Enquanto ocorriam as vitórias nazifascistas na Segunda Guerra Mundial, Vargas obteve tecnologia e empréstimos dos Estados Unidos, alegando que os alemães tinham também interesse em construí-la. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) E -Extinguindo as milícias cívicas, Vargas golpeava a estrutura e prestígio do Integralismo, provocando o ataque de seus partidários ao Palácio da Guanabara (1938). </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Questão 9 - O interesse inglês na extinção do tráfico negreiro no Brasil decorreu: </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) A da necessidade de ampliação do mercado consumidor brasileiro para suas mercadorias; </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) B da preocupação humanitária e filantrópica pela sorte dos escravos; </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) C da necessidade de conversão dos africanos ao protestantismo; </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) D da ampliação do mercado de escravos nas colônias inglesas; </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) E do crescimento do processo de industrialização no Brasil. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Questão 10 -Em ordem cronológica, as leis que gradualmente extinguiram a escravidão no Brasil foram: </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) A Ventre Livre, Áurea, Sexagenários, Eusébio de Queiroz; </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) B Sexagenários, Eusébio de Queiroz, Áurea, Ventre Livre; </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) C Eusébio de Queiroz, Ventre Livre, Sexagenários, Áurea; </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) D Ventre Livre, Eusébio de Queiroz, Sexagenários, Áurea; </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) E Áurea, Eusébio de Queiroz, Ventre Livre, Sexagenários. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Questão 11 "A verdade é que os líderes totalitários, embora estejam convencidos de que devem seguir consistentemente a ficção e as normas do mundo fictício estabelecidas durante a luta pelo poder, só aos poucos descobrem toda a implicação desse mundo irreal e de suas normas. A fé na onipotência humana e a convicção de que tudo pode ser feito através da organização leva-os a experiências com que a imaginação humana pode ter sonhado, mas que a atividade humana nunca realizou." (ARENDT, Hannah. Origens do totalitarismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. p. 486.) </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Com base no texto e nos conhecimentos sobre os regimes totalitários (nazismo e stalinismo), é correto afirmar: </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) A Os regimes totalitários consistem numa forma de opressão política idêntica ao despotismo e à ditadura, o que torna imprecisa a a.rmação de que o totalitarismo é uma modalidade específica de governo.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) B -Por ser arti. cialmente fabricado, o carisma dos líderes totalitários constituiu um instrumento pouco eficaz para a adesão da coletividade às suas propostas. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) C -Tanto o nazismo quanto o stalinismo operaram com o imaginário social, recorrendo ao "terror imaginário" para conseguir a participação entusiástica da população. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) D -A concepção de poder do totalitarismo se apropria mais das suas potencialidades econômicas do que da força das suas organizações de massa, aspecto que coloca em segundo plano a fé num mundo idealizado e fictício. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) E -O emprego do terror direcionado a segmentos específicos da sociedade (judeus, ciganos, etc.) evitou que o cotidiano da população em geral fosse impregnado pela insegurança e pela impotência durante a vigência do totalitarismo. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Questão 12 - Em 1933, Adolf Hitler assumiu o poder na Alemanha abrindo caminho para implementação do nazismo, movimento político que tentou englobar todos os aspectos da vida social e política. Sobre o nazismo, é correto afirmar que: </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) A o objetivo era dominar todo o planeta, pregando a destruição dos povos tidos como atrasados; </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) B tinha contra si a maioria da população alemã, que resistiu ao máximo à implementação dessa ideologia; </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) C -sua ideologia tinha afinidades com os regimes comunistas do Leste Europeu, promovendo alianças douradoras entre os países dessa região; </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) D tinha um forte conteúdo racista, uma vez que pregava a existência da supremacia ariana; </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) E -foi uma ideologia de tipo socialista que pregava a estatização e a coletivização, opondo-se à exploração do homem pelo homem e à propriedade privada. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Questão 13 - Para enfrentar os efeitos da crise de 1929, Franklin Roosevelt, eleito presidente dos Estados Unidos, em 1932, colocou em ação um plano sobre o qual é correto afirmar: </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) A -Foi chamado New Deal, plano elaborado por um grupo de renomados economistas e inspirado nas idéias de John Maynard Keynes que recomendava reduzir as taxas de juros e criar um extenso programa de obras públicas. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) B -Foi o chamado Plano Dawes e recomendava o repatriamento de capitais investidos na Europa, além da cobrança da dívida de guerra que os alemães deviam desde a Primeira Guerra Mundial. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) C -Foi o chamado Plano Hoover, que propunha a radicalização do liberalismo com direcionamento de recursos públicos para incentivar o empreendedorismo privado. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) D -Foi o chamado Plano Marshall, que decidiu direcionar investimentos para a Europa, encontrando na ajuda aos europeus o caminho para revitalizar a economia dos Estados Unidos. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) E -Foi o chamado Plano Brady, que orientou o processo de recuperação da economia dos Estados Unidos partindo para investimentos na América Latina, especialmente no México, Cuba e Panamá. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Questão 14 -Após a Crise de 1929, vários países agiram tentando reestruturar sua economia e entre estas ações destacam-se: a desvalorização da moeda, a instituição de um sistema de seguridade social gerenciado com fundos públicos, a criação de postos de trabalho, a redimensão do diálogo entre capital e trabalho e a reorganização de atividades industriais. Este conjunto de medidas é integrante: </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) A dos Planos Qüinqüenais implementados por Joseph Stalin na Rússia; </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) B da Política Salvacionista organizada por Rodrigues Alves no Brasil; </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) C do New Deal elaborado por Franklin Delano Roosevelt nos Estados Unidos; </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) D da Démocrate Savage articulada por Charles De Gaule na França; </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) E do Funding Loan praticado por Richard Nixon nos Estados Unidos. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Questão 15 -Georges Duby com sua obra As três ordens (que se tornou uma referência e hoje é corriqueiramente citada nos livros didáticos) procurou sintetizar a forma como estava dividida a sociedade feudal em: </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) A -ricos e pobres. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) B -os da cidade, os do campo e os estrangeiros. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) C os aristocratas, os burgueses e os operários. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) D bons e maus. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) E os que rezam, os que guerreiam e os que trabalham. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Questão 16 -O triunfo do cristianismo e o estabelecimento de reinos germânicos em terras que antes eram romanas representaram uma nova fase na história ocidental: o ocaso do mundo antigo e o prelúdio dos tempos medievais, período que se estendeu por mais de dez séculos. Ao longo desse período se desenvolveu uma civilização comum que integrou elementos cristãos, greco-romanos e germânicos. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Sobre o período medieval, podemos fazer a seguinte afirmação: </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) A -O feudalismo, do ponto de vista político, representou uma pulverização do poder real em detrimento dos grandes mercadores, que aliados aos proprietários rurais garantiram o desenvolvimento urbano e comercial. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) B -No início do medievo os reinos germânicos, além de aderirem ao cristianismo romano, continuaram com a vitalidade das instituições urbanas, elemento mais marcante da civilização clássica; </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) C -A servidão foi a relação de trabalho predominante no mundo medieval, que através da vassalagem, estabelecia uma série de compromissos e obrigações entre o produtor direto e o proprietário da terra; </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) D -Entre as obrigações devidas pelos servos destaca-se a corveia ou a prestação de serviço na reserva senhorial, além da homenagem ou o serviço militar, requisitado pelo senhor em época de guerra; </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) E -Hegemônico ao longo do medievo, o sistema feudal caracterizou-se no plano sociojurídico pelas relações pessoais e no plano mental pela valorização dos ideais guerreiros; </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Questão 17 - A expansão marítima comercial européia foi marcada desde o seu início por uma série de atritos envolvendo, principalmente, Portugal e Espanha. Um deles referia-se ao descontentamento de Portugal com a partilha legitimada pelo papa Alexandre VI, a qual tornava possessão portuguesa todas as terras que se encontrassem a 100 léguas a oeste do arquipélago de Cabo Verde. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Estamos nos referindo: </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) A à Bula Inter Coetera; </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) B ao Tratado de Tordesilhas; </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) C ao Tratado de Saragoça;ao Tratado de Saragoça; </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) D à Bula Romanus Pontifex; </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) E ao Tratado de Lisboa. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Questão 18 -Os novos descobrimentos portugueses, a partir do século XV, significaram principalmente: </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) A oportunidade para desafogar a superpopulação da península Ibérica, devido à alta densidade demográfica; </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) B ocasião para implantar novos reinos cristãos; </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) C facilidade de intercâmbios científicos com os povos dos outros continentes; </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) D destruição da civilização chinesa com a provocação da “guerra do Ópio” e a instalação do entreposto de Macau; </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) E redefinição da geografia econômica do Ocidente, pela abertura de novos mercados, novas rotas, conquista monopolista de novas linhas para a circulação econômica internacional. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Questão 19 -“Da armada dependem as colônias, das colônias depende o comércio, do comércio, a capacidade de um Estado manter exércitos numerosos, aumentar a sua população e tornar possíveis as mais gloriosas e úteis empresas.” Essa afirmação do duque de Choiseul (1719-1785) expressa bem a natureza e o caráter do:</p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) A liberalismo. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) B feudalismo. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) C mercantilismo. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) D escravismo. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) E corporativismo. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Questão 20 -Segundo o historiador Hilário Franco Júnior a depressão de fins da Idade Média desorganizou a economia europeia e gerou a necessidade de uma intervenção estatal que indicasse os caminhos e fornecesse os elementos para a superação daquela conjuntura desfavorável. Assim, gradativamente, foi-se constituindo a política econômica que denominamos de mercantilismo. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Das alternativas abaixo, qual a que melhor define esse sistema? </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) A -Um conjunto de teorias e práticas de intervenção econômica que se desenvolveram em toda a Europa moderna desde a metade do século XV até o final do século XIX; </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) B -Uma política econômica de rígida centralização praticada pelo Estado Moderno na sua forma Absolutista, como instrumento de unificação, de superação das crises e do engrandecimento nacional. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) C -Uma política econômica desenvolvida pelo capitalismo comercial estruturada na indústria artesanal e no sistema corporativo; </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) D -Um conjunto heterogêneo de riquezas concentradas na posse privada da burguesia, cuja base consiste na especulação do mercado por poderosos grupos mercantis; </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">( ) E -Um sistema econômico que permite tanto aos produtores diretos quanto aos proprietários dos meios de produção acumular excedentes e trocá-los por meio do monopólio corporativo. </p>Albino Dantashttp://www.blogger.com/profile/09418395551205766132noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7121665693103982479.post-34310573596714059922010-05-02T18:20:00.000-07:002010-05-02T18:35:30.285-07:00Uma História da História da História da História...<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvPIFeGtBBpeGk73BwoDJgTloxmrk6uhPyc0j2dCcVzSloI0Z1Hyl_7F-5GURGlx7Wb2CYhin5gv4Tv3NrRJFF7eafnj_6z5b28y9VrNF_zkFwrROVNYV3CB-h0ohhbZJ7UjZoC3bmLUo/s320/fermento-royal-100g.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 270px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvPIFeGtBBpeGk73BwoDJgTloxmrk6uhPyc0j2dCcVzSloI0Z1Hyl_7F-5GURGlx7Wb2CYhin5gv4Tv3NrRJFF7eafnj_6z5b28y9VrNF_zkFwrROVNYV3CB-h0ohhbZJ7UjZoC3bmLUo/s320/fermento-royal-100g.jpg" border="0" alt="" /></a><br /><b>...salam!</b><div><br /></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Pensar sobre sua atividade é exercer o dom mágico de questionar. Não falo somente sobre o <a href="http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha/resenha.asp?nitem=609921&sid=875912034125280623280839&k5=900CD27&uid=">Ofício do Historiador</a> ou algo que o valha. Quaisquer atividades estão inseridas em um contexto de outras coisas que fazemos e suas ações, infelizmente, não temos total percepção. Aliás, pensando bem, infelizmente não; <i>onisciência</i> deve ser o pior sentimento do mundo. Hoje eu estava dando um jeito no armário de comida daqui de casa e me deparei com uma lata de fermento Royal. Sabem, não sei quanto a vocês, mas minha cabeça funciona(va) igualzinha a de <a href="http://amngospel.files.wordpress.com/2009/12/desenho_fantac2a1stico_mundo_de_bob_03.jpg">Bob</a>. Lembro de ter uns 10 anos e ficar viajando olhando para este rótulo, enquanto me preparava pra fazer os deveres de casa e minha mãe fazia um daqueles bolos rápidos que levam horas para ficar pronto. </div><div style="text-align: justify;"> - Um lata dentro do rótulo...e no rótulo, outra lata com outro rótulo e mais uma lata! Eu pensava. Não há nada mais significativo que isso. "Será que eu estou dentro de uma lata gigante?" É, eu tinha que ir para a área de Humanas mesmo. Acontece coisa semelhante com a atividade que exerço: realidades dentro de outras realidades...será que há uma mais externa? Será que há uma mais interna? Esta relação é infinita em qualquer direção ou a finitude reside no observador? </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">...ainda viajo quando vejo essa latinha. Aristóteles diria que sou ato de minha potência aos 10. Fico feliz de conservar parte desta potência...</div>Albino Dantashttp://www.blogger.com/profile/09418395551205766132noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7121665693103982479.post-74894454769904862302010-04-08T13:28:00.000-07:002010-04-08T13:41:58.522-07:00Nos Calcanhares da Cocanha<div style="text-align: justify;"><b>Salaam povo!</b></div><div style="text-align: justify;"><b><br /></b></div><div style="text-align: justify;"><b>...</b>A Idade Média me fascina. E, como hobby ou como sina, sempre que posso leio algo sobre. Estou lendo um livrinho delicioso chamado <a href="http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha/resenha.asp?nitem=22029715&sid=7113126111241354575329211&k5=1A3E893E&uid=">Heróis e Maravilhas da Idade Média</a> de Jacques Le Goff. Entre as coisas boas retidas nas linhas do francês, está a citação ao país mitológico chamado de Cocanha. É interessante como cada época cria sua fuga, sua imagem invertida (ou, como os espanhóis gostam, o <i>espejo grotesco) </i>da sociedade. Na Cocanha não há fome ou privação de qualquer prazer. Uma utopia onde poderia-se comer quem ou o que quisesse! Maravilha não? Mas acredito que caiba uma discussão um pouco mais profunda sobre isto...</div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>O que me atrai profundamente na I. Média é o fato de que, vez por outra, ela é relembrada como alicerce de algum evento recente. A Cocanha ou Cocagne foi um dos grandes mitos fundadores da ideologia Hippie dos anos 60 e que teve como epíteto - ponto máximo - a juventude de 1969 e seu lema <i>É Proibido Proibir</i>. Este sonho, de uma sociedade em que o controle é feito não por um poder maior mas pela própria sociedade, de forma orgânica, é um dos sonhos das grandes teorias políticas do século XIX. Não seria a Cocanha, a Utopia ou a Cidade do Sol versões ingênuas do Estado Comunista ou Anárquico? E, se o são, quando a sociedade acordou e pôs no reino dos impossíveis estas alternativas?</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>É triste ver que sonhos são tão perecíveis quanto a realidade...</b></div>Albino Dantashttp://www.blogger.com/profile/09418395551205766132noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7121665693103982479.post-87622355812168978412010-02-24T09:52:00.000-08:002010-02-24T10:03:21.459-08:00Continuando...<div style="text-align: justify;">...durante o Pleistoceno (período Geológico conhecido como Era do Gelo) as condições climáticas obrigaram outra grande adaptação: dominar uma das forças vitais para o ser humano. O fogo - esta força - já era conhecido, mas não gerado a vontade pelos homens. Agora, a necessidade obriga a criá-lo (e do qual não nos distanciaremos até hoje). Este homem - o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Cro-Magnon.jpg">Cro-Magnon</a> - lutou contra feras enormes como o Mamute e dividiu caça com os lendários tigres-dente-de-sabre. Não foi uma fase fácil: além do clima, os materiais com que as ferramentas eram feitos estavam escassos...era a hora de adaptar. Vários tipos novos surgiram: fruto da capacidade imaginativa e da necessidade. </div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Lutar contra a natureza e, de certa forma, adequá-la às necessidades fez com que o homem definisse seu lugar na evolução. Passada a Era do Gelo, era a hora de outra mudança: largar a vida transumante e começar a sedentarização...o que mudou profundamente o estilo de vida dessas comunidades. A agricultura e a pecuária formam o que é chamado de <b>a revolução neolítica. </b>A capacidade de gerar alimentos aumentou e, com isto, vieram o Excedente produtivo e o aumento da sociedade. A necessidade de defesa e a lenta substituição da mulher pelo homem como papel de destaque foram algumas das consequencias...</div>Albino Dantashttp://www.blogger.com/profile/09418395551205766132noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7121665693103982479.post-33243091008907103992010-02-24T09:17:00.000-08:002010-02-24T09:43:21.059-08:00Pré História...?<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.ambientebrasil.com.br/images/natural/amazonia_prehistoria.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 410px; height: 286px;" src="http://www.ambientebrasil.com.br/images/natural/amazonia_prehistoria.jpg" border="0" alt="" /></a><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="white-space: pre; "><b>ANALISAR </b>a Pré-História é perceber a longa marcha do humano através do tempo. Devemos nos lembrar que a famosa 'evolução' nem sempre foi um argumento válido. Aliás, faz bem pouco tempo (pouco mais de 150 anos) que <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Charles_Darwin">Charles Darwin</a> tentou decifrar os mistérios da evolução. Partindo de uma observação simples (de que, apesar de parecidos, os animais são diferentes) ele se perguntou: Será que a natureza não selecionou as características genéticas mais desejáveis? É com esta pergunta que inicia seu 'Origem das Espécies' e algo chocante acontece: ele anuncia que o ancestral do humano é o macaco! Acostumados a uma origem mitológica, os homens não aceitam bem esta teoria. O fato é que Darwin pensou em algo tão poderoso que hoje é complicado pensar em uma teoria que não seja baseada em sua evolução. Mas, esquecendo a origem biológica, o humano enfrentou outra evolução: a cultural.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="white-space: pre; "><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Se a evolução é um fato, talvez o primeiro homem a pensar em cultura material tenha sido o <b>australopitecus Apherensis </b>(o macaco do sul que pensa). Veja bem: biologicamente, difere pouco de um chimpanzé moderno; mas culturalmente já é capaz de produzir ferramentas (ainda contando com a natureza como, por exemplo, um graveto caído no chão virar um bastão). Este hominídeo se insere no que, didaticamente, chamados de <b>paleolítico inferior</b> (paleo = antigo, litos = pedra) ou idade da pedra lascada. O paleolítico divide-se, ainda, em <b>superior</b> - momento em que as culturas humanas estão mais avançadas.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="white-space: pre; "><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>É neste superior que as primeiras religiões começam a surgir. Entenda: pelo <b>modo de produção comunal<span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">, parte da teoria </span>marxista<span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"> de interpretação, é neste momento que os grupos humanos começam a criar características de sociedade (neste caso, de clã ou bando): CAÇADORA-COLETORA -- CLÃ -- MATRIARCAL -- POLIÂNDRICA -- DE POUCOS INDIVÍDUOS. Compreender esta sequência ajuda a entender como o período foi complicado...</span></b></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="white-space: pre; "><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><b><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Jajá continuo o texto. Por enquanto, olha o link das aulas de Hist. Antiga! </b></span></b></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="white-space: pre; "><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><b><br /></b></span></b></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="white-space: pre; "><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><b><a href="http://www.easy-share.com/1909381981/História Antiga.rar">História Antiga </a></b><a href="http://www.easy-share.com/1909381981/História Antiga.rar"> </a></span></b></span></div>Albino Dantashttp://www.blogger.com/profile/09418395551205766132noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7121665693103982479.post-13535665010997606962010-02-23T18:55:00.000-08:002010-02-23T19:15:05.503-08:00Pensando em Categorias...<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://tawnyamarie.files.wordpress.com/2009/02/klimt.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 391px; height: 401px;" src="http://tawnyamarie.files.wordpress.com/2009/02/klimt.jpg" border="0" alt="" /></a><div style="text-align: justify;">...<b>APROVEITANDO </b>um deslize meu de não responder uma questão sobre Adorno e Benjamin, partidários da paradigmática escola alemã de Frankfurt, e juntando algo que venho discutindo via email com um colega, ai vai: <i>Por que nos preocupamos tanto com categorias?</i></div><div style="text-align: justify;"> <span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Parece ser um hábito do humano, algo tão inerente à nossa condição, o fato de devemos esquematizar o mundo. Identidade, forma e conteúdo: quaisquer coisas no mundo devem tê-las para que de fato existam. Para que vocês entrem no assunto, o tema que ando discutindo é sobre a loucura na Idade Média. Quando o tema é tratado, acaba por ocorrer um anacronismo de termos: o louco de hoje <i>não é </i>o louco medieval...</div><div style="text-align: justify;">...parece óbvio, não? Respondo que o óbvio é o mais difícil de ser percebido! Mover 'categorias' atuais para tempos passados - ou futuros! - é um equívoco perigoso. Corremos o risco de não achar o que procuramos ou, pior, de achar demais! Poderíamos, sem sombra de dúvida, chamar são Tomás de Aquino de louco: ele falava com uma cabeça de bronze enquanto estudava. Mas não é sobre isto que estas linhas tratam.</div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Em um daqueles raros, raríssimos, momentos de lucidez que acometem a gente (entre o café da manhã apressado e o incansável trabalho que lembra a pena de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADsifo">Sísifo</a>) me peguei pensando nos -<i>ismos </i>da vida. E, acredito eu, descobri a roda! Percebi que alguns ismos são assimétricos...por exemplo, 'feminismo'. É estranho como algo tão sofisticado não tenha criado seu paralelo, seu <i>arquirrival. </i>Alguns podem afirmar que o machismo o é: mas não, meus caros, o machismo é o que se luta contra! Como superhomem, que luta contra as injustiças...e ele tem seu arqui-inimigo - o careca Lex Luthor - que é a injustiça em pessoa. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Isto me põe pra pensar um pouco...<i>será que a relação de afirmação categórica não seria, em última instância, uma maneira de perpetuar o status quo? </i>Trocando em miúdos...reclamar do trânsito e continuar aumentando o número de carros menos poluentes, menos barulhentos ou menores é resolver o problema?</div>Albino Dantashttp://www.blogger.com/profile/09418395551205766132noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7121665693103982479.post-41272536282854247522010-02-20T21:13:00.000-08:002010-02-20T21:15:01.387-08:00Aulas de História do Brasil + Moderna<a href="http://www.easy-share.com/1909352099/História Moderna.rar">http://www.easy-share.com/1909352099/História Moderna.rar</a><div><br /></div><div>olha ai o link povo! É só baixar e dar uma conferida. </div>Albino Dantashttp://www.blogger.com/profile/09418395551205766132noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7121665693103982479.post-70418320418028377502009-11-08T13:31:00.000-08:002009-11-08T13:57:59.018-08:00...respondendo a um amigo...<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijTIrnuIXMEhoYYm8NhjbgFz1Ebjx-24ad1-_YBRDYeUdvXMGior1eOEU-SL5u2ydQZNkWIgrS1bQN4l9FTz6TNVwWPXC107R4IT4AIOR4ez7Fw00KEuL5LQBLHN6riUnsQmQvHhx83vg/s320/nike.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 310px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijTIrnuIXMEhoYYm8NhjbgFz1Ebjx-24ad1-_YBRDYeUdvXMGior1eOEU-SL5u2ydQZNkWIgrS1bQN4l9FTz6TNVwWPXC107R4IT4AIOR4ez7Fw00KEuL5LQBLHN6riUnsQmQvHhx83vg/s320/nike.jpg" border="0" alt="" /></a><br /><br /><b>Diga lá povo!</b><div><b><br /></b></div><div style="text-align: justify;"><b><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>TÁ AI</b>, um amigo meu me fez uma pergunta que rende panos para manga: a Revolta de Nikka (532 d.C) pode ser considerada uma <i>jacquerie</i>? Antes, devemos lembrar que infelizmente falamos pouco de história Oriental, mesmo que da cristandade oriental. De acordo com as Gestas justinianas, a revolta aconteceu após a derrota do cavalo Nika (o preferido do povão). Aparentemente a vitória foi, o que no jargão de hipódromos, seria uma<b> close call </b>(em bom português, <i>por um cabelinho de sapo</i>). A insatisfação pela escolha do cavalo de Justiniano foi o estopim da revolta, que acabou por matar 30.000 pessoas. </div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span><b>CONVENHAMOS</b> que por a culpa de tantas mortes em um cavalo é uma ingenuidade grande. Há assuntos mais profundos...Há, de fato, na sociedade bizantina um profundo sulco que a divide. As disputas mais intensas referiam-se aos proprietários de grandes lotes de terra e ligados à ortodoxia (partido Azul, que apóia o Basileu) e os pequenos proprietários e artesãos urbanos, ligados às heresias (o partido Verde - de Nika!). As reformas justinianas (uma das mais famosas foi em 527, o fechamento das escolas filosóficas de atenas e conseqüente expulsão das correntes heréticas) foram bastante prejudiciais para os setores urbanos e acabaram por erguer uma nobreza bastante forte. A Revolta veio como a consolidação de uma situação já bastante desgastada; os setores urbanos sentem-se amplamente prejudicados INCLUSIVE nos esportes! é um absurdo...</div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span><b>QUANTO A PERGUNTA, </b>ou seja, se foi ou não uma jacquerie, há duas respostas: especificamente o termo não pode ser aplicado porque foi anterior (as primeiras são marcadas do século XII) e porque não foi de setores camponeses. Mas, em um espectro maior, sim: trata-se de uma sedição de caráter nativista (e não emancipacionista), o que contribuiu para a supressão rápida e bastante violenta. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">* Uma coisa interessante é que o símbolo do cavalo era o símbolo da deusa Niké, cuja imagem mais famosa é a Niké de Samotrácia. Este símbolo representa as asas dela, e normalmente era associada a boa sorte e vitória no campo de batalha.</div>Albino Dantashttp://www.blogger.com/profile/09418395551205766132noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7121665693103982479.post-62603230938361257982009-10-25T13:48:00.001-07:002009-10-25T13:48:52.638-07:00<blockquote> <p align="justify">Verdade seja dita: Marx está em voga de novo. Ultimamente tenho ouvido falar deste barbudo alemão muito! Bom, pra pensar em Marx, Marxismo e Marxianismo (sim, existem diferenças!) é preciso analisar todo um contexto no qual ele está inserido. </p></blockquote> <p align="justify">Como eu havia dito em uma outra vez que escrevi, e promessa é dívida, vamos pensar na situação do <em>trabalho</em> no mundo pós-feudal. Em seus estudos, nosso nobre Karl Marx afirmou que a classe com maior potencial revolucionário era a classe operária urbana. Digo operária urbana porque há, sim, operários rurais. Ah, me perdoem os puristas da teoria, mas pela etimologia ‘operário’ vem de <em>opera</em> em latim. Significa obra. A partir do momento que a pessoa transforma a matéria prima através do trabalho ele é um operário. Deixando a preocupação com a palavra de lado, voltemos ao assunto…</p> <p align="justify">…Não é raro – lógico, pra quem curte História – se perguntar: <em>se SEMPRE houve opressão, porque só na Revolução Francesa foi que se tentou quebrar isso?</em> Me fiz essa pergunta várias vezes, até que encontrei vestígios da insatisfação muito anteriores à Revolução. </p> <p align="justify"><a href="file:///C:/Documents%20and%20Settings/Seu%20Zeca/Configura%C3%A7%C3%B5es%20locais/Temp/WindowsLiveWriter2140145458/supfiles1E510E14/paysanstravailchamp[2].jpg"><img title="paysanstravailchamp" style="BORDER-RIGHT: 0px; BORDER-TOP: 0px; BORDER-LEFT: 0px; BORDER-BOTTOM: 0px" height="160" alt="paysanstravailchamp" src="file:///C:/Documents%20and%20Settings/Seu%20Zeca/Configura%C3%A7%C3%B5es%20locais/Temp/WindowsLiveWriter2140145458/supfiles1E510E14/paysanstravailchamp_thumb[2].jpg" width="244" border="0" /></a> <strong>OS CAMPONESES</strong>, vistos como os coitados da História, cuja força produtiva foi sugada até o tutano pelo modo de produção feudal, motivaram pena nos teóricos do marxismo. Afinal de contas, não percebiam a exploração porque ela não era evidente: as relações rurais não demonstram (<strike>opa! Isso é bem polêmico)</strike> a mais-valia, item indispensável ao potencial revolucionário. Trocando em miúdos, como falar em uma revolução camponesa?</p> <p align="justify">Bom, de fato, elas existiram. E durante anos foi um calo no sapato dos marxistas que se debruçavam – poucos, é bem verdade – nos meandros medievais. Achou-se a solução perfeita: reduzir as revoltas campesinas à movimentos de sedição (pequenos grupos) de característica nativista (normalmente se rebelando contra medidas particulares ou situações particulares). Na época em que aconteceram as primeiras, receberam o termo pejorativo de <em>jacquerie</em>. Pejorativo porque deriva do nome próprio <em>Jacques</em> (seria equivalente ao nosso José); uma revolta comum de pessoas comuns com causas medíocres. </p> <p align="justify">Elas passaram boa parte da Idade Moderna acontecendo. Martinho Lutero, franciscano de carterinha e protestante por fama topou com uma revolta camponesa em 1525 liderada por Thomas Münzer, a qual rendeu uma belíssima frase: “O camponês que se rebela contra seu senhor é como um cão que morde a mão de seu amo: deve ser morto”. </p> <p align="justify"> </p> <p align="justify"><strong>…mas a gente continua vendo isso…</strong></p>Albino Dantashttp://www.blogger.com/profile/09418395551205766132noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7121665693103982479.post-84861810645201512652009-08-07T17:53:00.000-07:002009-08-07T18:27:22.300-07:00Bakunin<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/6c/Bakunin_Nadar.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 502px; height: 670px;" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/6c/Bakunin_Nadar.jpg" border="0" alt="" /></a><br /><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold; ">Salve Camaradas!</span></div><div style="text-align: justify;"><b><br /></b></div><div style="text-align: justify;"> Bakunin é um tema sempre interessante. A história de vida dele confunde-se com a própria chegada da <i>modernidade</i> em terras russas. Filho da aristocracia terratenente da região de Tver, segue a tradição de ser educado <i>fora </i>da Rússia (assim como, por exemplo, Nicolau II também o foi). Bakunin vai estudar filosofia na Alemanha e seu contato com o <b>idealismo hegeliano</b> o leva para o extremo: o <b>materialismo histórico </b>de Ludwig Feuerbach (<i>O homem É aquilo que come</i>). E Europa encontrada por Bakunin, de fato, é muito mais material que ideal! A Revolução industrial tinha deixado sulcos profundos na sociedade. Entendam-me: a sociedade JÁ era desigual antes das Revoluções burguesas, mas o mundo europeu conhece um novo tipo de <i>abismo social. </i>O próprio espaço da cidade determina quem é rico e quem é pobre. Existem várias cidades numa cidade só. Entretanto - e isto era algo que incomodava não só o jovem Bakunin mas também outros, como Marx, Proudhon e Kropotkin - a teoria de Feuerbach era, de fato, muito <b>teórica</b>. Onde está a prática? Ela não tardaria a se mostrar. Os movimentos como a Revolução proletária em Paris (1848) pareciam a resposta prática ao materialismo feuerbachriano. Mas, neste ponto, a leitura de Bakunin e de Marx separam-se: ambos põem a culpa da desigualdade social na formulação do Estado (isto é, na hierarquização e na constituição da propriedade privada). Neste ponto Marx é mais moderado que Bakunin: ele diz que <i>as pessoas </i>que formam as instituições devem ser atacadas. Já Bakunin - que é do contra mesmo! - é contrário a idéia de <b><i>instituição</i><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"> em si (para saber mais, dêem uma olhada em Comte e Èmile Durkheim): ele diz que ela deve desaparecer.</span></b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"> Em uma analogia pobre porém eficaz é como você reclamar no ônibus porque o motorista pega TODOS os passageiros que vê pela frente (mesmo o coletivo estando totalmente lotado). Marx diria que a reclamação deve ser feita ao condutor e a luta é, em primeiro momento, contra <i>ele</i>. Bakunin diria que o motorista é somente o representante de um sistema problemático! Então, nossa indignação deveria mirar a <i>empresa de ônibus </i>que orienta seu motorista a abarrotar o busão. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"> Em grande parte esta é a diferença entre o socialismo e o anarquismo: contra quem ou o que devemos dirigir nossa insatisfação.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>...mas a gente continua conversando sobre...</b></div>Albino Dantashttp://www.blogger.com/profile/09418395551205766132noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7121665693103982479.post-83739035701568477102009-08-06T16:10:00.001-07:002009-08-06T16:27:51.900-07:00Tautologias...<b>Salaam povo!</b><div><b><br /></b></div><div style="text-align: justify;"><b> </b>Lógica é uma maravilha. Estudá-la nos dá ferramentas para observar que o nosso mundo é cheio de redundâncias que, por vezes, são até irritantes. É disto que trata a tautologia: é uma afirmação que é feita desnecessariamente pois a própria idéia é auto-explicativa. Subir pra cima, sair para fora, descer para baixo...são exemplos bons de <i>pleonasmos </i>ou <i>tautologias</i>. Dizer que a História é feita de <b>fatos</b> é uma tautologia absurda! Qualquer criança, mesmo que não tenha sido apresentada formalmente à História, quando conta uma ela ressalta os fatos. Isto é óbvio. Porque não nos apoiamos no óbvio e vamos além? Porque se satisfazer com aquilo que é dado, claro, e não seguir o <i>além</i>.</div><div style="text-align: justify;"> Isto acontece quando estudamos Revolução Francesa. Sempre digo que o termo <b>Revolução</b>, quando aplicada à História, é uma injustiça. O é porque a palavra nos dá idéia de algo instantâneo: dormir monarquia e acordar república; dormir capitalista e acordar socialista. Me parece um esquecimento bastante perigoso quando damos os devidos valores às construções de nossos antepassados. A palavra revolução - para aqueles que vêem o óbvio - esquece sua própria História. Cito a Revolução francesa porque ela é cantada com uma das poucas manifestações modernas cujo Terceiro Estado têm, de fato, o poder. A pergunta do mais atento é: Este poder emana do nada? Não nego o caráter <b>massivo</b> da Revolução. Só digo que é necessário perceber que o que acontece em 1789 é o resultado de, pelo menos, 400 anos de mudanças que têm como palco o Campo e as cidades francesas. Lembrem-se disso: Os Sans Cullotes têm forte ligação com os Jacqueries medievais...</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Depois a gente conversa mais sobre as 'pequenas revoluções' no Campo.</b></div>Albino Dantashttp://www.blogger.com/profile/09418395551205766132noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7121665693103982479.post-63576649327463264382009-08-02T12:06:00.000-07:002009-08-02T12:11:18.513-07:00Comentários às questões do ENEM!<b>Olá!</b><div><br /></div><div>Pra quem não sabe - ou seja, todo mundo quase - montei um curso chamado Humanidade! Com meu irmão, professor Robinson Dantas de geografia. A idéia é tratarmos de filosofia, sociologia História e Geografia sem as divisões clássicas que vemos normalmente no colégio. Bom, sem fazer muito comercial, lá o outro blog estamos fazendo os comentários às questões do ENEM. Vai lá, dá uma olhada...</div><div><br /></div><div><a href="blogdehumanidade.blogspot.com">blogdehumanidade.blogspot.com</a></div>Albino Dantashttp://www.blogger.com/profile/09418395551205766132noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7121665693103982479.post-64313329131274175182009-07-29T17:39:00.000-07:002009-07-29T17:51:04.982-07:00O século das Revoluções?<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dyHS0M53tco3n3Stfg95OQTQsP_g6BJqyHAjjc8B2i2uhtRpPzGfD17_qSg787nJNqnsuCWXR_J5UrZrHMMfQ' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe> Olá!<div><br /></div><div style="text-align: justify;"><b> </b>Este termo 'Século das Revoluções' é muito mais dedicado ao XVIII do que ao XX. Mas, se analisarmos bem, as revoluções que aconteceram ao longo deste último século que acabamos de completar foram muito mais longas. Entretanto - e vale pensar bem nisso - a que custo estas mudanças foram feitas? Se vocês folhearem este blog, os textos mais antigos falam de Che, Anarquismo e muitas outras mudanças. Pois é, o grande problema é que acabaram desembocando em formas extremamente questionáveis de governo, onde a autoridade era perpetuada não pela habilidade política mas pelo silêncio.</div><div style="text-align: justify;"> Não há restrição de cor, continente ou tendências políticas para os regimes totalitários. Hannah Arendt está ai para não me deixar mentir. Podemos citar uma míriade de autores e de idéias. Mas cito ela porque gosto. Gosto da trajetória, gosto das idéias. A sobriedade com que ela trata o tema me fez ver que, de fato, somos responsáveis pelas escolhas políticas. A atenção faz com que certas coisas não passem desapercebidas. Pequenas coisas, que parecem tolas, mas que no final das contas nos fazem assinar um <i>contrato social </i>diferente daquele que estamos acostumados. E, o pior, é quando a caneta é tomada de nossas mãos e assinam por nós.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Como diz o vídeo, sua assinatura é mais forte do que você pensa!</b></div>Albino Dantashttp://www.blogger.com/profile/09418395551205766132noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7121665693103982479.post-71990159100605224412009-07-27T11:41:00.000-07:002009-07-27T11:43:48.508-07:00É antigo, mas tá valendo...<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'times new roman'; -webkit-border-horizontal-spacing: 6px; -webkit-border-vertical-spacing: 6px; "><p align="justify" class="style24" style="font-size: 12px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; "><b><i>Filosofia e Sistemas de Avaliação: Por uma Visão Crítica da Nova Proposta </i><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">(originalmente escrito para a página do colégio BJ Recife)</span></b></p><p align="justify" class="style24" style="font-size: 12px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; "><b><i><br /></i></b></p><p align="justify" class="style24" style="font-size: 12px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; "><strong><em>Filosofia ou Filosofar?</em></strong> Aquele que se dedica, seriamente, ao ensino de filosofia no Ensino Médio brasileiro enfrenta questões que são fundamentais: <em>Por que filosofia no Currículo Escolar? Como motivar interesse por Filosofia? <strong>Ensinamos </strong></em><strong>filosofia <em>ou </em>a filosofar<em>?</em></strong> E, mais recentemente, <em>como avaliar a aprendizagem do aluno?</em> Acreditamos ser esta última uma das questões que requer mais atenção. Antes de debruçarmo-nos sobre ela, devemos considerar o que de fato lecionamos. Para tal, traremos Kant à discussão:</p><p align="justify" class="style24" style="font-size: 12px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; "><em>(...) nunca se realizou uma obra filosófica que fosse duradoura em todas as suas partes. Por isso não se pode em absoluto aprender filosofia, porque </em>ela ainda não existe. (KANT, 1983. p. 407)</p><p align="justify" class="style24" style="font-size: 12px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; "> Este debate tem uma longa história. De fato, Kant é citado inúmeras vezes por aqueles que defendem a filosofia como algo aberto, inacabado. Assim, a Filosofia não seria objeto passível de cortes didáticos, cuja finalidade seria torná-la <strong><em>disciplina</em></strong>. Entendemos este termo sob a perspectiva científica: uma disciplina é um conhecimento cujas possibilidades já foram exploradas em sua totalidade em suas bases. O exemplo clássico deste conceito é a geometria plana, disciplina parte da matemática, cujas considerações e demonstrações baseadas em seus axiomas chegaram a um limite. Aos que consideram a filosofia ‘indisciplinável’, cabe convidar aos alunos a somarem-se àqueles que praticam a arte de filosofar. Isto significa exercitar o espírito crítico através da razão, percorrendo as inúmeras trilhas já traçadas e – futuramente, para os mais dedicados – criar seus próprios caminhos. Assim:</p><p align="justify" class="style24" style="font-size: 12px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; "><em>Só é possível aprender a filosofar, ou seja, exercitar o talento da razão, fazendo-a seguir seus próprios caminhos universais em certas tentativas filosóficas já existentes, mas sempre reservando à razão o direito de investigar aqueles princípios até mesmo em suas fontes, confirmando-os ou rejeitando-os. </em>(Idem)</p><p align="justify" class="style24" style="font-size: 12px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; "> Não obstante, há aqueles que defendem a indissociabilidade de<em>filosofia</em> e <em>filosofar</em>. Hegel nos afirmará que é natural à razão questionar sobre o objeto aprendido; compreende-se filosofia, filosofando. Gallo & Kohan vêem a questão de forma mais dialética:</p><p align="justify" class="style24" style="font-size: 12px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; "><em>(...) A própria prática da Filosofia leva consigo seu produto e não é possível fazer filosofia sem filosofar, nem filosofar sem fazer filosofia (...) porque filosofia não é um sistema acabado nem o filosofar apenas uma investigação dos princípios universais propostos pelos filósofos.</em> (GALLO & KOHAN, 2000. p. 184)</p><p align="justify" class="style24" style="font-size: 12px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; "> Mais do que uma discussão, vemos uma conformidade em ambas as idéias expostas. Não há filosofia sem o seu verbo, assim como não há um desenho sem o <em>ato</em> de desenhar. A Filosofia sem o exercício crítico torna-se uma coleção narrativa de sistemas. Filosofar sem filosofia é um exercício que, na melhor das opiniões, é fútil e confuso. Assim, acreditamos que o <em>mais justo</em> é ensinar o aluno a ser um outro, não um mesmo que algum modelo qualquer: é ensiná-lo a ser, acima de tudo,<em>ele.</em> Educar para oferecer condições do surgimento espontâneo de um pensamento autônomo. Este pensamento, por sua natureza crítica, não se curvará a idéias infundadas ou a coisificação<span class="style27" style="color: rgb(255, 0, 0); ">1</span>. É uma libertação, no sentido nietzscheano da palavra: liberar-se das idéias pré-concebidas, dos medos e da preguiça de ‘pensar’. Acreditamos que a Filosofia tem este poder e que deve empunhá-lo como bandeira muito mais do que uma sina.</p><p align="justify" class="style24" style="font-size: 12px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; "><br /><strong><em>A Avaliação de Filosofia</em></strong><em>. </em>Este será o primeiro ano em que Filosofia e Sociologia entrarão no quadro avaliativo para admissão de novos alunos nos quadros discentes da Universidade de Pernambuco. O projeto do PSS (Processo Seletivo Seriado) inaugurará trazendo esta novidade, além do próprio fato de que será uma avaliação mais prolongada do que o dito ‘vestibular tradicional’, uma vez que será realizado ao longo de todo o ensino médio. Justamente pelo fato de ser ‘novo’, não sabemos, com efeito, o que esperar deste processo. O questionamento trazido no começo deste breve artigo – <em>como avaliar o aprendizado do aluno </em>de filosofia – torna-se, agora, mister. Em entrevista dada ao Jornal do Commercio, o responsável pelo vestibular seriado, professor Darlan Moutinho, afirma que a inclusão de Filosofia e Sociologia deve-se à obrigação de formação de cidadãos:</p><p align="justify" class="style24" style="font-size: 12px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; "><em>Apesar de faltarem alguns ajustes para a nova metodologia de avaliação, o professor Darlan Moutinho, responsável pelo exame seriado, adianta que a prova terá 60 questões e, a partir do 2º e 3º anos, abordarão questões de sociologia e filosofia. "Nós temos obrigação de formar o cidadão", acrescentou.</em> (Jornal do Commércio, 12/12/2007)</p><p align="justify" class="style24" style="font-size: 12px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; "> Como já discutido neste mesmo artigo, acreditamos que a inclusão de filosofia e sociologia de volta à grade curricular das instituições de ensino fundamental e médio tem um valor inestimável para formação de um cidadão completo. Entretanto, cabe aqui uma preocupação bastante pertinente: que tipo de avaliação será feita deste conhecimento? Se concordarmos que filosofia e filosofar caminham lado a lado, o processo de avaliação deve levar em consideração isto. Se não for desta forma, o que estará sendo avaliado? Estas perguntas inquietam bastante os professores de filosofia. E cabe, ainda, uma crítica que tem igual peso de advertência: há que se velar pela filosofia, para que não se torne mais uma obrigação do rol de tantas outras que já cobramos de nossos alunos. Porque, caso isto aconteça, estaremos sufocando-a com suas próprias mãos: não podemos obrigar o cidadão a ser livre. Ele simplesmente o é.<br /> O método de avaliação de filosofia, ao nosso ver, não deveria ser de forma alguma <em>instantâneo. </em>O aluno que se vir obrigado a escolher uma alternativa, em um elenco proposto e fechado em si, não estará exercendo seu potencial crítico na escolha. Estará aplicando fórmulas, como as vistas em matemática (sem desmerecê-las de forma alguma), o que é incompatível com a própria proposta do ensino de filosofia. Seria, assim, eficiente porém pouco eficaz. Eficiente porque cumpriria a meta de classificar os candidatos quanto ao seu nível de acúmulo de conhecimento; pouco eficaz porque não avaliaria as competências pertinentes à filosofia. Um sistema de avaliação bem mais coerente seria associar Filosofia à Redação, uma vez que é própria desta última a análise da argumentação. Desta forma, haveria uma maior liberdade para a exposição das idéias e uma construção mais fluente de críticas.</p><div><div id="ftn1"><div align="justify" class="style24" style="font-size: 12px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; "><span class="style27" style="color: rgb(255, 0, 0); ">(1) <em>Reificação</em>: Conceito pensado por Karl Marx. Tornar-se aquilo que se consome ou que se usa, passar a ser um elemento da sociedade, não um indivíduo ativo da mesma.</span></div></div></div></span>Albino Dantashttp://www.blogger.com/profile/09418395551205766132noreply@blogger.com0