Na postagem passada eu citei um nome que é pouco visto por ai: Klausewitz. Ele era um general prussiano que lutou em 1871 na Guerra pela criação do estado alemão de Bismarck e Guilherme II. Grande general, aprendeu o que era a guerra vendo-a de bem perto. Aprendeu tanto que compilou tudo que sabia em um livro chamado 'Da Guerra'. É o tratado sobre a Guerra Romântica. A batalha deve mostrar a honra e a força dos soldados, valor dos oficiais e deve poupar acima de tudo os civis. Pena que durou bem pouco este modelo. A primeira Guerra mundial parece ter decidido ir de encontro a tudo que o general prussiano defendia. Estamos falando de números nunca vistos dentro da Europa, como 7 milhões de mortos só entre os militares. Entre mortos e feridos, o número chega a 20 milhões. A fase inicial ainda conservou as características da guerra clausewitziana e é chamada anacronicamente de blitzkrieg (batalha rápida em Alemão) - este termo só aparece na 2 guerra mundial. Os exércitos enfrentavam-se em áreas fora dos grandes centros de população e, devido à tecnologia, os combates duravam relativamente pouco.
É na segunda fase que vemos a agonia da Guerra Romântica. Ela morre aos olhos dos exércitos que são forçados a entrar nas cidades. Estamos falando de 70% da força produtiva da Europa sendo empregada no campo de batalha em todos os níveis. É uma guerra macro, mas cheia de detalhes.
É na segunda fase que vemos a agonia da Guerra Romântica. Ela morre aos olhos dos exércitos que são forçados a entrar nas cidades. Estamos falando de 70% da força produtiva da Europa sendo empregada no campo de batalha em todos os níveis. É uma guerra macro, mas cheia de detalhes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário