Salaam, Ça Va!

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quarta-feira, 26 de março de 2008

Vamo pensar mais pra trás um pouco...

E aê povo!

Depois do merecido descanso da SANTA semana SANTA, voltamos às atividades. Antes de mais nada, pra pensar em Primeira Guerra é preciso falar do que há na Europa do século XIX. Temos o tão falado neo-colonialismo (que, diga-se de passagem, não está tão distante assim). É uma nova concepção de organização do mundo capitalista. Podemos dizer que é sua forma de pensamento por excelência, uma vez que o colonialismo clássico (séculos XVI ao XVIII) teve sua dose de ingenuidade. Digo isso porque ainda vemos ideias medievais arraigados naqueles que laçam-se ao mar em busca do novo. O neo-colonialismo não: ele atende à necessidades mais urgentes do mundo europeu. A corrida por mercados consumidores dá a tônica desta fase. E mais, não dá pra deixar de lado, o tão temido 'processo civilizatório' do qual Norbert Elias fala com tanta propriedade em sua obra que traz este nome.
Sem dúvida nenhuma, o país que dá um show (opa, espetáculo) neste âmbito é a Inglaterra. Ser inglês é ser civilizado, assim pensava-se no século XIX. Chás, cigarrilhas, moldes e medidas eram difundidos por todo o mundo pela bandeira da Companhia das Índias inglesa. Intrépida como poucas, essa empresa comercial e militar administrou sem concorrência a Índia por 100 anos e cuidou da China por outros tantos mais. E é neste cenário que temos as duas guerras que mudam a estética administrativa colonial. De um lado, temos o êxito na Guerra do Ópio contra a China; do outro a Guerra dos Sipaios mostra em que ponto o sistema é fraco. Nos próximos posts trataremos com mais cuidado destas duas.

Um comentário:

Anônimo disse...

próximo capítulo...