Salaam, Ça Va!

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terça-feira, 1 de abril de 2008

continuando...

Para provar tal ponto, ele recorre à história, como fonte retrodictiva, daí os teóricos posteriores afirmarem o pensamento de Marx como teleológico. Retrodicção é quando temos um ponto de partida e nos voltamos para a história para explicá-lo. Por exemplo, quando batemos com o carro. A polícia nos pergunta o trajeto, há quanto tempo estávamos dirigindo, se ingerimos ou não bebidas alcoólicas...estas perguntas têm como base reconstruir, o mais próximo possível da realidade, o que aconteceu para que o fato se consumasse. Teleologia é a parte da filosofia cuja especulação tem uma finalidade. O exercício de pensar deixa de ser um ato em si e passa a ter um objetivo, um fim. Como quando Sherlock Holmes faz aquelas interpretações para descobrir o criminoso; ele vale-se da dedução, que é um mecanismo teleológico. Em última instância, retrodicção e teleologia são a mesma coisa, mas o ponto de partida de sua percepção é que é diferente. Assim, a teoria marxiana de análise da sociedade observa que, ao longo da história, há vários conflitos de interesses entre classes, ao qual ele chamou de luta de classes. Em um exercício de exaustão da idéia (bastante comum entre os alemães do século XIX), ele tentou conjecturar sobre todas as possibilidades possíveis, inclusive sobre a anulação desta condição.

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