Salaam, Ça Va!

BEM VINDO aquele que vem colaborar. Discutir, propor, meter o nariz onde - por culpa minha - não foi chamado.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

O século das Revoluções?

Olá!

Este termo 'Século das Revoluções' é muito mais dedicado ao XVIII do que ao XX. Mas, se analisarmos bem, as revoluções que aconteceram ao longo deste último século que acabamos de completar foram muito mais longas. Entretanto - e vale pensar bem nisso - a que custo estas mudanças foram feitas? Se vocês folhearem este blog, os textos mais antigos falam de Che, Anarquismo e muitas outras mudanças. Pois é, o grande problema é que acabaram desembocando em formas extremamente questionáveis de governo, onde a autoridade era perpetuada não pela habilidade política mas pelo silêncio.
Não há restrição de cor, continente ou tendências políticas para os regimes totalitários. Hannah Arendt está ai para não me deixar mentir. Podemos citar uma míriade de autores e de idéias. Mas cito ela porque gosto. Gosto da trajetória, gosto das idéias. A sobriedade com que ela trata o tema me fez ver que, de fato, somos responsáveis pelas escolhas políticas. A atenção faz com que certas coisas não passem desapercebidas. Pequenas coisas, que parecem tolas, mas que no final das contas nos fazem assinar um contrato social diferente daquele que estamos acostumados. E, o pior, é quando a caneta é tomada de nossas mãos e assinam por nós.

Como diz o vídeo, sua assinatura é mais forte do que você pensa!

Um comentário:

Por Afonso Bezerra disse...

Salve, grande Albino.

Que bom tê-lo de volta ao mundo dos Blogs. Fiquei sabendo de sua volta a esse mundo enquanto pesquisava algo sobre Mikhail Bakuni, que também é oriundo de uma pesquisa sobre A Sociedade do Espetáculo, de Guy Debord. Como Bakuni tem uma ligação com o rompimento da Associação Internacional e a formação do Anarquismo, lembrei que aqui tinha um post sobre o tema, onde você afirmava ter uma simpatia por tal ideologia. Se tiver algo a falar sobre os dois, ou apenas sobre Bakuni, seria maravilhoso.

Bem, amigo. É isso. Eu comentava com o Philipe, parceiro lá do Atos e Fatos, que o barato de ler e ouvir Albino é descobrir sempre coisas novas.

Aquele abraço.